Dizem que é saudade ❁

São 21h24min de uma quarta-feira. Foi a essa hora que resolvi “abrir meu coração”, apesar de ser o tipo de pessoa que acredita plenamente que no coração só tem sangue pulsando.

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Hoje sonhei com ela. Isso mesmo, ela. Juro que não tinha pensado sobre o assunto durante o dia, ou pelo menos não em uma parte do dia.

Ela me fazia uma surpresa (só mais uma daquelas coisas que só acontecem em sonho). Segurava a minha mão. Nossa, a melhor parte era quando ela segurava minha mão. Como sinto falta. Arrisco-me em dizer que foi um dos melhores meses.

Sei que estraguei tudo. Nem digo o por quer, até por que eu mesma não sei, só sei que a culpa foi minha. Sempre é.

Tenho aquela mania de ter ciúmes do vento, de relembrar o passado mesmo ele sendo passado,  de ser insegura e fazer com que essa insegurança me proporcione grandes perdas…

Ainda agora me pego rindo das conversas, e de como ela ria das besteiras que vinham de mim, as vezes ate colocava a mão no rosto perplexa com quanta bobagem podia sair da minha boca. De como ela olhava pra baixo enquanto sorria, e como fica linda com o cabelo de lado. E o jeito que me olhava quando deitava do meu lado, toda coberta só com os olhos de fora. E aquele “me abraça” como se fosse uma ordem e eu muito orgulhosa dizia que não ia, mas um minuto depois a abraçava.

Que droga. Tu é bonita, moça! E sinto aquela tal saudade do teu ombro, do teu cheiro, do teu sorriso, do teu vinho e do teu ser. Desculpe.

PS: Sei que você não deve ser cuidada, mas ainda assim cuidaria de ti. Um beijo.

“E eu vou guardar tuas manias e os teus errados, teus trejeitos e as covinhas ao rir”

                                                                                                             Ana Larousse

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